sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sinto a tua falta

Hoje? Hoje sinto-te. Hoje sinto o teu toque, o teu perfume, a tua respiração. Hoje sinto-te mais do que quando realmente te sentia. Hoje sinto falta de te sentir e sinto-te.
É difícil sentir-te quando sei que partiste. É difícil sentir-te quando sei que não te sinto e jamais te poderei voltar a sentir… É difícil não te sentir.
Percorres a rua numa direcção oposta à minha, sem me veres ou simplesmente fingindo não me ver. Consegues sentir-me? Claro que consegues sentir-me… Levaste parte de mim. Entreguei-te o meu coração.
Estás cada vez mais longe e eu sinto-te cada vez mais perto. Sinto falta de ti, de nós! Sinto falta de percorrer a rua numa direcção oposta à tua e correr para ti de braços abertos.
Sinto a tua falta! Sinto-te a cada momento, a cada instante. E apesar de me sentir bem quando te sinto, não haveria nada melhor que deixar de te sentir.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Versos

Contemplo o sol,
Deixo-me levar pelo vento,
Quebro as barreiras do tempo,
Mergulho no mar,
Adormeço ao luar,
Na dança da vida estou sempre em movimento.
E quando, em silêncio,
Conferencio com o meu pensamento
Distancio-me da realidade do momento.
Assim, aos poucos, junto palavras para formar versos.
Versos submetidos à razão,
Mas escritos pelo coração de mãos dadas com a imaginação.


Maria Grego Esteves

sábado, 3 de julho de 2010

Empire State of Mind (part II)

Alicia Keys... Apenas ela!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Look after you

Hey, just sing it!


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Céu Azul

Céu azul,
O céu mais azul que já vi.
Terra forrada de ouro.
Terra que me traz lembranças.
Lembranças do meu passado,
De uma infância cheia de esperanças.
Em que terra poderia ter eu estado,
Se não nesse Alentejo?
Nesse Alentejo que ainda hoje me deixa pasmada
Por olhar a sua imensidão
E reparar que me caiem lágrimas
Não dos olhos, mas sim do coração.

Maria Grego Esteves

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A tua cor

Ainda hoje não sei qual é a tua cor.
Em ti via paz, via conhecimento, via sentido, via vida e alma… Sim, isso mesmo, pensei que fosses azul. Azul… a minha cor preferida. Azul… com tanto significado.
Quando a paz e o sentido desapareceram, a saudade do azul fez-me ter esperança. Esperança num futuro com sentido. Essa esperança fez-me pensar que eras verde. Um verde muito clarinho. Um verde cheio de esperança.
Com o tempo a esperança foi desaparecendo… ficou apenas a saudade, a ânsia de um futuro azul. Ficou apenas o meu sentimento… um sentimento que por ser tão quente me arrefeceu. Nesse momento imaginei-te vermelho… Vermelho da cor do sangue.
Olho para o céu… Vejo-te! Vejo-te quando olho para o céu! Será que afinal sempre és azul? Não um azul de futuro mas um azul de vida? Hum… nunca irei descobrir.

domingo, 6 de junho de 2010

Nothing feels alright

Queria sair daqui a correr. Queria adormecer e só acordar quando tudo tivesse passado. Queria sair de mim. Queria levantar-me. Queria saber o caminho. Queria deixar de ser pisada. Queria mudar todo o sistema. Queria que compreendessem. Queria gritar. Queria que me ouvissem.
Se aqui estivesses… Se ao menos me pudesses estender a mão… Se me ajudasses a levantar e me envolvesses nos teus braços sem pensar no que aconteceu ontem ou no que vai acontecer amanhã… Se assim fosse eu não queria mais nada.

"To be on the edge of breaking down... and no one's there to save you"


sábado, 5 de junho de 2010

Amanheceu...

Hoje amanheceu! Demorou tanto a amanhecer! A noite escura parecia nunca mais acabar. Mas agora amanheceu. Olha… olha pela janela… lá fora o sol está a brilhar.
Nunca tinha reparado que o sol brilhava tanto. Nem mesmo quando abria a janela.
E tu? Onde estás? Já te procurei pela casa toda e não te encontro. Afinal onde te meteste? Vá lá, mostra-te. Queres vir comigo lá para fora? Está um dia tão bonito!
Bem, não respondes, então, se quiseres, vai lá ter… Sabes onde estou.
Se não vieres então desejo-te um bom dia… talvez também já tenhas reparado que amanheceu e andas por aí a contemplar o sol.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sempre comigo!

Perguntaste-me como seria quando eu partir. Lamento ter que te dar esta resposta mas realmente não sei. A minha viagem pela vida é tão longa que realmente não sei onde irei fazer a minha próxima paragem. Não sei se lá fará calor ou frio, não sei… apenas pressinto que deve estar a chover.
Nunca te disse que a chuva tem um significado especial para mim, pois não? Hum, acho que não. Desculpa, mas quando estás perto de mim, não sinto necessidade de invocar a chuva. Desculpa!
Não sei se era esta a resposta que esperavas… Não sei mesmo. Mas também não sinto necessidade de te responder a essa pergunta. Sabes porquê? Porque sei que nunca vou partir. Nunca vou sair do pé de ti. Carregar-te-ei todos os dias no meu peito, enquanto tu abraças o meu coração e me fazes até esquecer da chuva.
Lembras-te quando me encontraste caída no chão? Posso garantir-te que me segurei várias vezes à tua mão para me levantar. E agradeço-te. Agradeço-te pela tua mão, pelo teu coração sempre aberto.
Não sei onde vai ser a minha próxima paragem. Nem sequer sei se aqui vou voltar, mas sei que, onde quer que eu vá, tu vais lá estar… Sempre comigo!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vou jogar!

Agora é a sério! Agora o jogo vai começar! É agora! Estive tanto tempo à espera e chegou a hora.
A dúvida é algo que me acompanha desde que decidi jogar. A dúvida e o medo… os meus únicos companheiros de viagem desde que decidi estar lá. Desde que decidi arriscar e jogar.
Agora é a hora! Tento abster-me da dúvida… do medo, sobretudo do medo.
Eu sou fraca! Já avisei que sou fraca! Não apostem em mim. Não apostem mas acreditem! Sou tão fraca que a única força que tenho é a vossa! Não a neguem… Por favor.
Chegou a hora! É agora! Vou jogar!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Desaparece!

Sai daqui! Vá vai-te embora! Desaparece daqui. Sim, é isso mesmo… Quero ver-me livre de ti! Quero que saias do pé de mim, que deixes de estar em todos os sítios onde eu vou, em todas as músicas que oiço, em todas os textos que escrevo. Desaparece! Quero-te longe!
Não percebes que preciso do teu sorriso? Não imaginas que sinto falta do teu abraço? De ti? Não, tu não percebes! Então vai-te embora! Desaparece!
Não tem lógica querer-te longe quando preciso de ti! Mas que importa? Lógica foi algo que eu nunca encontrei em ti.
Agora desaparece! Desaparece! Estou a mandar-te embora! Quando quiseste ver-te livre de mim foi tão fácil, eu simplesmente desapareci, como por magia… Como se nunca lá estivesse estado! Agora é a tua vez. Não estou a dizer para desapareceres como por magia... afinal, onde estiveste deixaste rasto. Mas vai-te embora… Vai para longe porque te quero perto.
Desaparece daqui! Desaparece!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se perderes... perdeste!

Aconselho-te a seguir sempre em frente, sem olhares para trás. Esquece o passado… aprende com o presente. Do passado, guarda apenas boas memórias… esquece tudo aquilo que te fez sofrer e segue em frente… segue para o futuro. Arrisca, joga, participa, faz tudo para ganhares.
Vá lá! Estás aqui para quê? Dá tudo aquilo que tens, gasta a tua última gota de suor, vai até ao fim!
Tens medo? Medo de quê? De perder? Cobarde! Tem antes medo de não participar, tem vergonha de não arriscar.
Se perderes… perdeste! Ao menos estiveste lá. Eu também já perdi e vou continuar a perder. Bem, talvez, mesmo perdendo, ganhei. Sim ganhei… estive lá.
A vida não é um jogo… são vários! Alguns ganhas e muitos perdes!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escrevo-te para dizer que parti

Olá! Como estás? Escrevo-te para dizer que parti! Não me perguntes para onde vou porque não sei… ainda não cheguei. Quando lá chegar saberei!
Estive à tua espera! Sim, esperei por ti… Esperei que viesses ter comigo para te despedires. No fundo, tinha esperança que me pedisses para ficar. Não vieste. Não pediste.
Bastava tão pouco para eu ficar! Bastava teres chegado no último minuto antes de eu ter entrado neste comboio e teres dito “Fica!”. Eu ficaria.
Sabes? Por vezes, uma única palavra faz-nos esquecer tantas outras que já foram ditas. Mesmo que todas essas palavras tenham deixado uma ferida, uma ferida que ainda não está sarada.
Eu não queria partir! Juro, não queria… mas para quê ficar? O que fazia eu aí? De que adiantava ficar à tua espera? No fundo, também sabia que não virias.
Admiro-te! Sempre soubeste exactamente aquilo que querias e tomaste as tuas atitudes de acordo com isso. Admiro-te, admiro-te e admiro-te! Não sei se te cheguei a dizer que te admirava! Cheguei? Bem, não interessa, ficou tanta coisa por dizer!
Fecho os olhos. Ainda me lembro da última vez que te abracei.
De olhos fechados consigo sentir-te. Mesmo sem te teres vindo despedir estiveste sempre comigo.
Acabo de olhar pela janela. Uma última vez… Uma última esperança. Não, não te vi! Se não vieste porque é que estás sempre comigo? Ao menos deixa-me seguir a minha viagem. Preciso de seguir. No mundo nada pára e eu não posso ser excepção.
Adeus! Adeus! Adeus!



"Sometimes you just need to start again, in order to fly"- Alicia Keys no videoclip da música “Doesn’t mean anything”


sábado, 15 de maio de 2010

Vá voltem!

5 para a meia-noite

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caixinha de desejos

Tenho tantos sonhos, tantos desejos… Tenho tantos… Tantos que hoje resolvi guardá-los em caixinhas. Não são umas caixinhas quaisquer, são caixinhas de cetim!
Se abrires uma caixinha podes ver um “Quero viver para sempre!”, se abrires outra podes ver um “Quero ir à Lua!”, se ainda abrires outra pode ser que encontres um “Quero conhecer todos os sítios do Mundo!”, mas sabes uma coisa? Se continuares a abrir vais encontrar um “Vem ter comigo!” ou até um Abraça-me!” .

terça-feira, 4 de maio de 2010

Vida de estudante é difícil, sim senhora!

Hoje gostava de aqui deixar um desabafo de algo que me deixou extremamente irritada…
Ora estava eu sentada num café a ler um livro, numa certa SEGUNDA-FEIRA à tarde, quando chega uma senhora ao pé de mim e tendo reparado que eu tinha livros escolares em cima da mesa, perguntou-me:
-Vida de estudante é difícil, não é?
A senhora disse esta singela frase num tom irónico e foi-se sentar, sem esperar pela minha resposta, pois já tinha em cima da mesa um galão e meia torrada.
No momento em que ela me disse aquilo tive vontade de dizer em alto e bom som que não é tão difícil e tão cansativo quanto ir para um café comer meia torrada e beber um galão. No entanto, contive-me e mantive essa ideia apenas no meu pensamento.
É que eu estava sentada no café porque, depois de um dia inteiro de aulas, ia ter explicação e ainda por cima o livro em questão era o Memorial do Convento de José Saramago.
Fogo, minha senhora, a vida de um estudante é complicada, sim!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Talvez a chuva não exista...


Nunca te encontro nos sítios onde vou. Não pisas o mesmo chão que eu. Deixo rastos em vários sítios mas a chuva cai e apaga tudo. A chuva… o seu significado!
Olha… estou a ver-te passar num beco, ali à frente, mas … vais noutra direcção.
O que estás a fazer? Mudaste de direcção… Vens em direcção a mim! Estás um pouco molhado. Perguntas-me uma coisa sem interesse, qualquer coisa que já nem me lembro. A minha resposta também não teve interesse. Nem me lembro o que respondi… apenas reparei nos teus olhos. Estavam diferentes… nem pareciam reparar que estava a chover! Talvez a chuva não exista…

quarta-feira, 28 de abril de 2010

I love you! (versão 2)

Alguma vez estiveste apaixonado? Já? Reparaste como é fácil sentires-te feliz?
Reparaste como um sorriso, um beijo, um abraço te fazem sentir tão especial? Sentimo-nos vivos e sentimos que viver vale a pena.
Estar apaixonado e ser correspondido, com a mesma intensidade é algo inexplicável.
É perdermos completamente o controlo de nós mesmos… É uma entrega total da nossa alma… É querer estar sempre ao pé da pessoa que amamos e pensarmos nela a toda a hora.

terça-feira, 27 de abril de 2010

I love you!

Alguma vez estiveste apaixonado? Já? Reparaste como te tornaste tão vulnerável?
Construíste tantas defesas para que nada te conseguisse magoar, para que nada te deitasse abaixo e uma pessoa estúpida, igual a todas as outras pessoas estúpidas que existem no mundo… igual a mim, igual a ti… aparece na tua vida estúpida e sabes o que acontece? Colocas-lhe nas mãos todos os pedacinhos de ti e deitas para fora todo o amor que tinhas guardado dentro de ti.
A tua vida deixa de ser tua e passa a ser de outra pessoa, pessoa essa, que mais cedo ou mais tarde te vai deixar a chorar quando toda a casa está às escuras, quando não há ninguém para testemunhar como te tornaste tão vulnerável.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Manso é a tua tia, pá!

"Manso é a tua tia, pá" é mais uma das fantásticas frases do senhor "engenheiro" José Socrates.

Esta frase foi resposta a Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, que disse que Sócrates "estava mais manso", durante o debate quinzenal do Parlamento.
Apesar desta frase ter sido referida com os microfones desligados, as imagens captadas mostram a resposta do senhor "engenheiro" a Louçã.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quando eu era pequena

Quando eu era pequena tinha medo do escuro. Sentia muito medo, porque pensava que poderia ter ficado cega.
Quando eu era pequena e acordava com o meu quarto escuro, tentava procurar uma luz qualquer, uma sombra, alguma coisa que me mostrasse que a minha visão ainda funcionava e que o que eu receava não tinha acontecido.
No entanto, quando eu era pequena e dormia com alguma luz acesa (lembro-me que tinha um candeeiro do Mickey com uma luz muito fraquinha) os móveis, os brinquedos, os livros faziam-me lembrar monstros. E também tinha medo.
Agora que cresci continuo com medo do escuro. Sim, tenho medo de ficar cega e não conseguir ver aquilo que está mesmo debaixo dos meus olhos. Tenho medo dos monstros, porque dantes eram apenas uma ilusão, mas agora… agora acho que eles talvez até existam…
Quando eu era pequena estava a tentar conhecer-me. A conhecer os meus medos, os meus sonhos, os meus desejos e ambições. Mas, agora, olhando para trás reparo que, talvez, nunca tenha conseguido.

sábado, 10 de abril de 2010

just because i'm losing doesn't mean i'm lost

Game over! Ganhaste.


Não vou questionar. Não vou procurar uma explicação. Não vou lamentar. Não vou entristecer. Não vou tentar mudar. Não, não vou! Não vou fazer nada.

Vou esquecer. Vou esquecer tudo. Vou ficar apenas com uma recordação… Uma boa recordação.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que é isto?

Estás deprimido? Não te ris? Opa liga já a televisão e ainda pode ser que vás a tempo de ouvir alguma notícia sobre o concerto dos Tokio Hotel, no passado dia 7 de Abril, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
De todas as frases ridículas que ouvi nestas notícias, destaco as seguintes:

“Estou aqui há 15 dias e até tirei férias para o fazer” (Ana Paula, 44 anos, começou a gostar dos Tokio Hotel por influência das suas filhas)

“Estou aqui desde dia 23, nem fui passar a Páscoa a casa” (Rui Rosado, 18 anos, veste-se todo de preto e com uma proeminente madeixa loira)

“Foi mágico, eles até responderam quando nós dissemos Olá” (João Silva, 17 anos, foi à sessão de autógrafos que a banda deu antes do concerto)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sabes a arroz

Com 100% de expiração e 0% de inspiração…


Façam barulho!

Alguém se pode mexer? Por favor, alguém pode fazer alguma coisa? Estamos todos parados e ninguém se mexe, ninguém faz nada!
Querem, ou não querem, andar para a frente? Opa, mexam-se, gritem, façam barulho! Então está tudo parado, porquê? Não querem andar para a frente? Então avancem!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O vento mudou mesmo de direcção

Foi o vento! Sim, veio com o vento! Chegou até mim com o vento.
Apesar de estar de olhos fechados, tinha as minhas mãos abertas! Sentia apenas a brisa… sentia o vento a soprar, como se me estivesse a contar um segredo ao ouvido!
E de repente, sem estar a espera, senti algo nas minhas mãos! Abri os olhos, afinal queria saber o que seria! Era uma flor… Uma orquídea, a minha flor favorita!
Mas de onde poderá ter aparecido? Quando abri os olhos já estava lá. Nem consegui ver de onde vinha!
Não me preocupei com isso. Para quê? Ela estava ali. Mesmo à minha frente… Sobre a minha mão.
Foi então que senti novamente a brisa. Voltei a fechar os olhos. Só que, desta vez, o vento não me contava um segredo… Desta vez batia-me na cara. E foi aí que reparei que o vento tinha mudado a sua direcção.
Nesse instante abri os olhos. Não podia perder a minha orquídea. Mas… Já não estava lá. Seguiu o seu caminho com o soprar do vento, talvez.
E agora, novamente de mãos vazias, continuo a sentir o vento. Sinto-o a bater-me na cara, mas peço-lhe que mude novamente de direcção. Por favor!

domingo, 4 de abril de 2010

Bojador

Se é difícil? Claro, que é difícil! Mas impossível… Impossível não é! Nada, por mais difícil, por mais doloroso até que possa ser, é impossível. Basta acreditar que vamos ser capazes. Basta ter força de vontade e seguir sempre em frente, sem sequer olhar para trás. Seguir em frente, pensado apenas no futuro e no que queremos desse futuro.
Fernando Pessoa disse “Quem quer passar além do Bojador/ Tem que passar além da dor” e cada dia que passa acredito mais nas suas palavras. Todos queremos ultrapassar pelo menos um “Bojador”, todos temos pelo menos um objectivo na vida!
Por vezes bastam até dois dias para constatarmos que tudo aquilo em que acreditávamos, tudo aquilo que tínhamos certeza que existia e que nos dava forças para passar tantos “Bojadores”, afinal já não existia (se calhar nunca existiu). E aí surge mais um “Bojador”. Aí passamos a querer ultrapassar algo que, por vir escondido, ainda se tornou mais doloroso.
Mas é possível. Eu sei que é possível ultrapassar mais esse “Bojador”! Sei!
Agora não podemos é temer a dor! Mesmo que, a cada dia que passa, se torne mais forte e mais forte e mais forte ainda, não pode ser temida. Até porque chega a um momento que nos habituamos a conviver com essa dor. Aprendemos a ser felizes enquanto somos infelizes.
E um dia… Um dia… A dor desaparece! Sim, vai desaparecer! E é nesse momento que passámos o “Bojador”.

Alguma vez...

Alguma vez te sentiste vazio só por o dia amanhecer?

Alguma vez ouviste uma música que te trouxe recordações que tocaram no mais profundo do teu ser?

Alguma vez reparaste que escoava um rio de lágrimas pela tua cara, só porque todas as feridas que tens no peito ainda não cicatrizaram?

Alguma vez, durante a tua caminhada, reparaste que se não mudasses de direcção acabavas por cair no abismo?

Alguma vez meteste a tua tábua de valores de lado por algo que julgavas valer a pena?

Alguma vez sentiste o desespero tão perto, que bastava esticares os braços para lhe tocares?

Eu já!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Sentiste?

Há momentos em que questionamos tudo o que se está a passar connosco, questionamos tudo aquilo em que acreditávamos, questionamo-nos a nós próprios! Só que, por vezes, nesses momentos, descobrimos que não estamos a seguir o caminho certo. Descobrimos que afinal não somos quem realmente somos e podemos até descobrir que, de um momento para o outro, deixámos de acreditar no que acreditávamos… De sentir o que sentíamos. Agora será que, alguma vez, acreditámos? Alguma vez sentimos? Talvez nunca tenhamos acreditado nem sentido e só nesse momento descobrimos!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Carta


Guardo todas as cartas, porque sei que “parte de alguém vagueia nessas cartas” e porque sei também que além de “uma mera assinatura no final de uma folha triste”, “cada palavra tem um toque de uma alma”.

terça-feira, 23 de março de 2010

Não te arrependas do que fizeste!

Não te arrependas do que fizeste! Não te arrependas de voltar a fazer o que já fizeste! Não te arrependas de tentar, de lutar, de sofrer, de arriscar!
Arrepende-te do que não fizeste! Arrepende-te das oportunidades que desperdiçaste! Arrepende-te de desistir, de ter medo, de te absteres, de esperar!
Aquilo que fizeste faz de ti quem és! Tudo que tentaste, tudo o que lutaste, tudo o que sofreste… fez de ti aquilo que és!
Não esperes por D. Sebastião. Não adianta! Ele não vai voltar! Mas se lutares, se tentares, se te esforçares podes alcançar esse sonho. Sim, esse que queres tanto.
Arrisca, não sejas cobarde!
Todos temos sonhos, mas poucos realizam esses mesmos sonhos! E sabes porquê? Porque não tentam. Têm medo! Fracos!
Olha para trás! Do que é que te arrependes? Do que fizeste, ou do que não fizeste? Pensa bem, guarda a resposta para ti e depois luta… Luta por tudo aquilo em que acreditas. Eu acredito que vai valer a pena!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Juntos ao luar

Juntos ao luar é mais um dos vários sucessos de Nicholas Sparks, um autor ao qual acho impossível ficar indiferente. A sua forma de escrever, as suas histórias, os sentimentos que expressa, a maneira como nos faz querer ser a protagonista daquela história... fazem qualquer livro deste autor inesquecível.
Por isso, para grande contentamento de todos os que, tal como eu, são apaixonados por Nicholas Sparks vai estrear, nos cinemas, a 25 de Março, uma adaptação do livro Juntos ao luar, que conta com a participação de actores como, Channing Tatum e Amanda Seyfried.
Este filme, sem grandes recursos técnicos e com uma história simples conseguiu ter maior sucesso, nos Estados Unidos, que o filme Avatar de James Cameron.

domingo, 21 de março de 2010

Lost Things

Perdemos tanta coisa pelo caminho... Coisas que gostávamos, coisas a que estávamos habituados, coisas frágeis, coisas que pensávamos nunca vir a perder...

sábado, 20 de março de 2010

"Espero que o próximo líder não seja escolhido pelo aspecto"

Manuela Ferreira Leite, a ainda líder do PSD (Partido Super Dividido, aí perdão, Partido Social Democrata), disse, no passado dia 19 de Março, em entrevista à antena 1 “Espero que o próximo líder não seja escolhido pelo aspecto, mas sim pelas suas ideias.”.
Ora para quem poderia ser esta indirecta tão directa? Para Aguiar Branco? Hum… Não me parece que alguém votasse nele pelo aspecto. Então será para Castanheira Barros? Também não me parece. E será para Paulo Rangel? Wow, claro que não! Nesse caso, só resta Pedro Passos Coelho.


Excelentíssima senhora Manuela Ferreira Leite, tudo bem que não apoie Passos Coelho e que discorde das ideias dele, mas pense lá bem… Então um líder com bom aspecto não era positivo? É que não se esqueça que o líder do PS, o senhor “engenheiro” José Sócrates, foi eleito o homem mais sexy de Portugal (realmente não sei como, mas o que é certo é que foi).

Mas afinal, o que é que esta senhora pensa dos militantes do seu partido? Que andam a brincar, aos top models e que pensam que vão eleger o Mister PSD? Não, o que está em causa é a liderança do maior partido da oposição. E Portugal precisa de oposição, caso contrário, continuamos na “bandalheira” em que o nosso país se encontra. O líder do PSD terá que ser alguém com boas ideias, obviamente, pois só assim podemos ter uma boa oposição. É que estamos a falar de política, queremos discutir ideias e como é obvio não andamos a pensar se um candidato mede 1.50m e o outro 1.80, ou se um pesa 75kg e o outro 95kg.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Febre consumista

Comprar, comprar, comprar e mais comprar é para isso que o ser humano do século XXI vive. Para comprar e gastar dinheiro, muitas vezes estupidamente.
Hoje em dia, o suficiente nunca é suficiente, há sempre qualquer coisa que gostávamos de ter, ou melhor que gostávamos de comprar.
Por vezes, pensamos que a nossa felicidade está naquele ecrã plasma que vimos no centro comercial à venda e que até estava em promoção. Podemos até não ter o dinheiro naquele momento, mas é naquele momento que nós queremos o ecrã plasma porque só assim é que podemos ser felizes. E então… decidimos comprá-lo. Pedimos um empréstimo, ficamos a pagar uns juros gigantescos e ainda conseguimos comprar mais umas coisinhas que estávamos mesmo a “precisar”.
O pior é que afinal quando nos sentamos no sofá, em frente ao nosso plasma novinho em folha a ver a telenovela ou o futebol (os programas mais vistos pelas mulheres e pelos homens Portugueses, respectivamente) parece que ainda não nos sentimos felizes. Todos os nossos problemas continuam e agora ainda temos mais um problema: Como é que vamos pagar as prestações das “coisinhas que estávamos mesmo a precisar”?
A resposta é simples contraímos outro empréstimo para pagar aquele que já temos e ficamos para sempre a pagar algo que na realidade não precisávamos.
Depois de nos termos familiarizado com esta situação que a conhecemos tão bem vamos ser francos: Estamos ou não a passar por uma febre consumista?
Desde crianças que somos habituados a comprar e a querer sempre mais, independentemente daquilo que já temos. As festas servem para gastar dinheiro, ir jantar com um amigo implica dinheiro, ir de férias exige dinheiro, para ir à escola temos que comprar materiais, logo temos que gastar dinheiro, para nos divertimos também temos que gastar dinheiro… Enfim hoje em dia para tudo é necessário dinheiro.
Nos dias de hoje quando nos sentimos tristes, deprimidos, sozinhos ou chateados a única solução é ir arrasar a conta bancária na catedral do consumismo, o centro comercial. Aí por breves momentos sentimo-nos felizes, mas o pior vem depois…
Nem sequer já falo no facto de ter que pagar a conta; falo apenas no sentimento de frustração e de culpa que sentimos depois destas compras sem cabeça.
Então porque não deixar de lado a nossa atitude consumista e quando nos sentirmos deprimidos, sozinhos ou chateados em vez de olhar apenas para o nosso umbigo e olhar para tudo o que está à nossa volta, pois só vivendo é que podemos ser felizes.

Estrada

A vida corre. Corre por tantos caminhos… E dá curvas e contra-curvas, conhece sítios por onde nunca tinha passado, volta a lugares por onde já passou. Percorre estradas incertas, estradas que não nos levam ao local onde queríamos ir, estradas que acabam no abismo…
E se, um dia, a estrada que a tua vida percorre não for aquela que querias que ela percorresse? E se um dia a tua vida correr numa estrada onde nunca pensaste que ela podia correr? O que fazes?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Um Mundo que é só meu...

Sinto que o mundo não está a ser justo comigo! Porque? Porque isto? Se calhar também não sou justa com o mundo. Será?
Mas, sendo assim porque é que o mundo é tão cruel, que, ao sentir-se magoado comigo, me faz sofrer tanto? Será que lhe fiz um mal tão grande que justifique este ódio que sente por mim?
Eu e o meu mundo… Nós que sempre nos demos tão bem! Sempre consegui que o meu mundo me desse tudo aquilo que eu queria. Podia até não ser naquela altura, mas tudo aquilo que eu queria vinha ter comigo.
Talvez seja por isso que estou a estranhar! Talvez o meu mundo tenha sido sempre demasiado bom para mim. Mas agora… E sem estar à espera tudo muda e o mundo torna-se mau, frio e calculista. Parece que faz de tudo para que as coisas não corram bem.
Eu não estou preparada! Não quero viver neste mundo! Quero o meu mundo de volta. Não percebo porque é que a partir de uma certa altura todos temos que sair do nosso mundo, do mundo que idealizámos, daquele mundo com que sonhámos, do mundo que nos faria felizes e constatar que afinal há um mundo muito maior fora do nosso.
O problema é que nesse mundo não estamos apenas nós. Existem outras pessoas e o mundo já não é só nosso (se é que nos pertence algum bocadinho!).
Eu quero o meu mundo de volta! Era feliz nele. E agora? Apesar de ficar a conhecer outros mundos e, dessa maneira, me sentir a crescer, perdi o meu mundo! O meu mundo! O mundo onde eu tinha crescido e me tornei na pessoa que sou hoje!
Quero o meu mundo. Não quero sentir esta revolta, esta profunda injustiça que sinto ao deparar-me com este novo mundo que não é meu. Quero o meu mundo de volta porque é meu! Ou pelo menos foi meu… Um dia!

quarta-feira, 17 de março de 2010

“Tenho meus olhos quentes de lágrimas”

Hoje tenho os “meus olhos quentes de lágrimas” (Fernando Pessoa) e não os consigo arrefecer. Tento a todo o custo que a água saia, mas não… Ela fica nos meus olhos, tal como a mágoa, a dor e a solidão no meu coração.
O meu coração… Ah, esse sim chora. Chora tanto que dentro de mim corre um rio. Não um rio de água doce, mas um rio de água salgada.
Mas porque é que as lágrimas não caiem e não deixam os meus olhos arrefecer?
Hoje há nevoeiro. Estava um dia tão bonito ontem! Lembro-me, perfeitamente, que ao olhar para o sol até tive que fechar os olhos. O sol estava tão forte que não me deixou contemplá-lo, olhá-lo com atenção para depois poder apreciá-lo e guardar essa imagem no meu coração que só bate… agora… só por bater.
Mas hoje há nevoeiro. Para onde foi o sol? Lembro-me que ao fim do dia, já não era tão forte. Tentei olhá-lo, para o poder guardar no meu coração, mas já era pôr-do-sol e por mais que eu tentasse não o podia impedir de ir… E de repente foi-se… Como é que se foi? Porquê? Não percebo! Só o vi partir…
Caiam lágrimas, por favor, eu preciso de arrefecer os meus olhos!
E agora que estou no nevoeiro? Para onde vou? O que faço aqui? Se ao menos chovesse… A chuva… A chuva faz-me lembrar tanta coisa.
Ah mas as lágrimas não caiem… Porque é que está tudo contra mim? Não vêem que estou no meio do nevoeiro?
O que faço no nevoeiro? Não consigo ver nada. Não consigo pensar.
Conheço um sítio onde há muito sol, mas não posso ir para lá. Não me querem lá. Podia tentar mas posso-me queimar. Posso queimar o meu coração.
Sol, afinal quem és tu? Porque é que me iluminas e me queimas? O que queres de mim? Iluminar-me? Ou queres queimar-me? Não, não quero ouvir a resposta.
O nevoeiro aumenta … Já não aguento mais! Vou procurar esse sítio onde há sol. Vou, já decidi! Quem sabe se me querem lá. Vou a correr, mas tropeço, vacilo e já não me consigo levantar. Vou ficar aqui! Vou voltar a ver-te, ó sol que me iluminas e me queimas? Não sei… Pode ser que um dia o nevoeiro desapareça.
Uma lágrima a cair… E mais uma… Caiem… Estão a cair! Escorrem-me no rosto. Mas não resolve. A mágoa não passa, dura, dura, dura…