Há momentos em que questionamos tudo o que se está a passar connosco, questionamos tudo aquilo em que acreditávamos, questionamo-nos a nós próprios! Só que, por vezes, nesses momentos, descobrimos que não estamos a seguir o caminho certo. Descobrimos que afinal não somos quem realmente somos e podemos até descobrir que, de um momento para o outro, deixámos de acreditar no que acreditávamos… De sentir o que sentíamos. Agora será que, alguma vez, acreditámos? Alguma vez sentimos? Talvez nunca tenhamos acreditado nem sentido e só nesse momento descobrimos!
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Carta
terça-feira, 23 de março de 2010
Não te arrependas do que fizeste!
Não te arrependas do que fizeste! Não te arrependas de voltar a fazer o que já fizeste! Não te arrependas de tentar, de lutar, de sofrer, de arriscar!
Arrepende-te do que não fizeste! Arrepende-te das oportunidades que desperdiçaste! Arrepende-te de desistir, de ter medo, de te absteres, de esperar!
Aquilo que fizeste faz de ti quem és! Tudo que tentaste, tudo o que lutaste, tudo o que sofreste… fez de ti aquilo que és!
Não esperes por D. Sebastião. Não adianta! Ele não vai voltar! Mas se lutares, se tentares, se te esforçares podes alcançar esse sonho. Sim, esse que queres tanto.
Arrisca, não sejas cobarde!
Todos temos sonhos, mas poucos realizam esses mesmos sonhos! E sabes porquê? Porque não tentam. Têm medo! Fracos!
Olha para trás! Do que é que te arrependes? Do que fizeste, ou do que não fizeste? Pensa bem, guarda a resposta para ti e depois luta… Luta por tudo aquilo em que acreditas. Eu acredito que vai valer a pena!
Arrepende-te do que não fizeste! Arrepende-te das oportunidades que desperdiçaste! Arrepende-te de desistir, de ter medo, de te absteres, de esperar!
Aquilo que fizeste faz de ti quem és! Tudo que tentaste, tudo o que lutaste, tudo o que sofreste… fez de ti aquilo que és!
Não esperes por D. Sebastião. Não adianta! Ele não vai voltar! Mas se lutares, se tentares, se te esforçares podes alcançar esse sonho. Sim, esse que queres tanto.
Arrisca, não sejas cobarde!
Todos temos sonhos, mas poucos realizam esses mesmos sonhos! E sabes porquê? Porque não tentam. Têm medo! Fracos!
Olha para trás! Do que é que te arrependes? Do que fizeste, ou do que não fizeste? Pensa bem, guarda a resposta para ti e depois luta… Luta por tudo aquilo em que acreditas. Eu acredito que vai valer a pena!
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segunda-feira, 22 de março de 2010
Juntos ao luar

Por isso, para grande contentamento de todos os que, tal como eu, são apaixonados por Nicholas Sparks vai estrear, nos cinemas, a 25 de Março, uma adaptação do livro Juntos ao luar, que conta com a participação de actores como, Channing Tatum e Amanda Seyfried.
Este filme, sem grandes recursos técnicos e com uma história simples conseguiu ter maior sucesso, nos Estados Unidos, que o filme Avatar de James Cameron.
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domingo, 21 de março de 2010
Lost Things
Perdemos tanta coisa pelo caminho... Coisas que gostávamos, coisas a que estávamos habituados, coisas frágeis, coisas que pensávamos nunca vir a perder...
sábado, 20 de março de 2010
"Espero que o próximo líder não seja escolhido pelo aspecto"
Manuela Ferreira Leite, a ainda líder do PSD (Partido Super Dividido, aí perdão, Partido Social Democrata), disse, no passado dia 19 de Março, em entrevista à antena 1 “Espero que o próximo líder não seja escolhido pelo aspecto, mas sim pelas suas ideias.”.
Ora para quem poderia ser esta indirecta tão directa? Para Aguiar Branco? Hum… Não me parece que alguém votasse nele pelo aspecto. Então será para Castanheira Barros? Também não me parece. E será para Paulo Rangel? Wow, claro que não! Nesse caso, só resta Pedro Passos Coelho.
Ora para quem poderia ser esta indirecta tão directa? Para Aguiar Branco? Hum… Não me parece que alguém votasse nele pelo aspecto. Então será para Castanheira Barros? Também não me parece. E será para Paulo Rangel? Wow, claro que não! Nesse caso, só resta Pedro Passos Coelho.
Excelentíssima senhora Manuela Ferreira Leite, tudo bem que não apoie Passos Coelho e que discorde das ideias dele, mas pense lá bem… Então um líder com bom aspecto não era positivo? É que não se esqueça que o líder do PS, o senhor “engenheiro” José Sócrates, foi eleito o homem mais sexy de Portugal (realmente não sei como, mas o que é certo é que foi).
Mas afinal, o que é que esta senhora pensa dos militantes do seu partido? Que andam a brincar, aos top models e que pensam que vão eleger o Mister PSD? Não, o que está em causa é a liderança do maior partido da oposição. E Portugal precisa de oposição, caso contrário, continuamos na “bandalheira” em que o nosso país se encontra. O líder do PSD terá que ser alguém com boas ideias, obviamente, pois só assim podemos ter uma boa oposição. É que estamos a falar de política, queremos discutir ideias e como é obvio não andamos a pensar se um candidato mede 1.50m e o outro 1.80, ou se um pesa 75kg e o outro 95kg.
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sexta-feira, 19 de março de 2010
Febre consumista
Comprar, comprar, comprar e mais comprar é para isso que o ser humano do século XXI vive. Para comprar e gastar dinheiro, muitas vezes estupidamente.
Hoje em dia, o suficiente nunca é suficiente, há sempre qualquer coisa que gostávamos de ter, ou melhor que gostávamos de comprar.
Por vezes, pensamos que a nossa felicidade está naquele ecrã plasma que vimos no centro comercial à venda e que até estava em promoção. Podemos até não ter o dinheiro naquele momento, mas é naquele momento que nós queremos o ecrã plasma porque só assim é que podemos ser felizes. E então… decidimos comprá-lo. Pedimos um empréstimo, ficamos a pagar uns juros gigantescos e ainda conseguimos comprar mais umas coisinhas que estávamos mesmo a “precisar”.
O pior é que afinal quando nos sentamos no sofá, em frente ao nosso plasma novinho em folha a ver a telenovela ou o futebol (os programas mais vistos pelas mulheres e pelos homens Portugueses, respectivamente) parece que ainda não nos sentimos felizes. Todos os nossos problemas continuam e agora ainda temos mais um problema: Como é que vamos pagar as prestações das “coisinhas que estávamos mesmo a precisar”?
A resposta é simples contraímos outro empréstimo para pagar aquele que já temos e ficamos para sempre a pagar algo que na realidade não precisávamos.
Depois de nos termos familiarizado com esta situação que a conhecemos tão bem vamos ser francos: Estamos ou não a passar por uma febre consumista?
Desde crianças que somos habituados a comprar e a querer sempre mais, independentemente daquilo que já temos. As festas servem para gastar dinheiro, ir jantar com um amigo implica dinheiro, ir de férias exige dinheiro, para ir à escola temos que comprar materiais, logo temos que gastar dinheiro, para nos divertimos também temos que gastar dinheiro… Enfim hoje em dia para tudo é necessário dinheiro.
Nos dias de hoje quando nos sentimos tristes, deprimidos, sozinhos ou chateados a única solução é ir arrasar a conta bancária na catedral do consumismo, o centro comercial. Aí por breves momentos sentimo-nos felizes, mas o pior vem depois…
Nem sequer já falo no facto de ter que pagar a conta; falo apenas no sentimento de frustração e de culpa que sentimos depois destas compras sem cabeça.
Então porque não deixar de lado a nossa atitude consumista e quando nos sentirmos deprimidos, sozinhos ou chateados em vez de olhar apenas para o nosso umbigo e olhar para tudo o que está à nossa volta, pois só vivendo é que podemos ser felizes.
Hoje em dia, o suficiente nunca é suficiente, há sempre qualquer coisa que gostávamos de ter, ou melhor que gostávamos de comprar.
Por vezes, pensamos que a nossa felicidade está naquele ecrã plasma que vimos no centro comercial à venda e que até estava em promoção. Podemos até não ter o dinheiro naquele momento, mas é naquele momento que nós queremos o ecrã plasma porque só assim é que podemos ser felizes. E então… decidimos comprá-lo. Pedimos um empréstimo, ficamos a pagar uns juros gigantescos e ainda conseguimos comprar mais umas coisinhas que estávamos mesmo a “precisar”.
O pior é que afinal quando nos sentamos no sofá, em frente ao nosso plasma novinho em folha a ver a telenovela ou o futebol (os programas mais vistos pelas mulheres e pelos homens Portugueses, respectivamente) parece que ainda não nos sentimos felizes. Todos os nossos problemas continuam e agora ainda temos mais um problema: Como é que vamos pagar as prestações das “coisinhas que estávamos mesmo a precisar”?
A resposta é simples contraímos outro empréstimo para pagar aquele que já temos e ficamos para sempre a pagar algo que na realidade não precisávamos.
Depois de nos termos familiarizado com esta situação que a conhecemos tão bem vamos ser francos: Estamos ou não a passar por uma febre consumista?
Desde crianças que somos habituados a comprar e a querer sempre mais, independentemente daquilo que já temos. As festas servem para gastar dinheiro, ir jantar com um amigo implica dinheiro, ir de férias exige dinheiro, para ir à escola temos que comprar materiais, logo temos que gastar dinheiro, para nos divertimos também temos que gastar dinheiro… Enfim hoje em dia para tudo é necessário dinheiro.
Nos dias de hoje quando nos sentimos tristes, deprimidos, sozinhos ou chateados a única solução é ir arrasar a conta bancária na catedral do consumismo, o centro comercial. Aí por breves momentos sentimo-nos felizes, mas o pior vem depois…
Nem sequer já falo no facto de ter que pagar a conta; falo apenas no sentimento de frustração e de culpa que sentimos depois destas compras sem cabeça.
Então porque não deixar de lado a nossa atitude consumista e quando nos sentirmos deprimidos, sozinhos ou chateados em vez de olhar apenas para o nosso umbigo e olhar para tudo o que está à nossa volta, pois só vivendo é que podemos ser felizes.
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Estrada
A vida corre. Corre por tantos caminhos… E dá curvas e contra-curvas, conhece sítios por onde nunca tinha passado, volta a lugares por onde já passou. Percorre estradas incertas, estradas que não nos levam ao local onde queríamos ir, estradas que acabam no abismo…
E se, um dia, a estrada que a tua vida percorre não for aquela que querias que ela percorresse? E se um dia a tua vida correr numa estrada onde nunca pensaste que ela podia correr? O que fazes?
E se, um dia, a estrada que a tua vida percorre não for aquela que querias que ela percorresse? E se um dia a tua vida correr numa estrada onde nunca pensaste que ela podia correr? O que fazes?
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um Mundo que é só meu...
Sinto que o mundo não está a ser justo comigo! Porque? Porque isto? Se calhar também não sou justa com o mundo. Será?
Mas, sendo assim porque é que o mundo é tão cruel, que, ao sentir-se magoado comigo, me faz sofrer tanto? Será que lhe fiz um mal tão grande que justifique este ódio que sente por mim?
Eu e o meu mundo… Nós que sempre nos demos tão bem! Sempre consegui que o meu mundo me desse tudo aquilo que eu queria. Podia até não ser naquela altura, mas tudo aquilo que eu queria vinha ter comigo.
Talvez seja por isso que estou a estranhar! Talvez o meu mundo tenha sido sempre demasiado bom para mim. Mas agora… E sem estar à espera tudo muda e o mundo torna-se mau, frio e calculista. Parece que faz de tudo para que as coisas não corram bem.
Eu não estou preparada! Não quero viver neste mundo! Quero o meu mundo de volta. Não percebo porque é que a partir de uma certa altura todos temos que sair do nosso mundo, do mundo que idealizámos, daquele mundo com que sonhámos, do mundo que nos faria felizes e constatar que afinal há um mundo muito maior fora do nosso.
O problema é que nesse mundo não estamos apenas nós. Existem outras pessoas e o mundo já não é só nosso (se é que nos pertence algum bocadinho!).
Eu quero o meu mundo de volta! Era feliz nele. E agora? Apesar de ficar a conhecer outros mundos e, dessa maneira, me sentir a crescer, perdi o meu mundo! O meu mundo! O mundo onde eu tinha crescido e me tornei na pessoa que sou hoje!
Quero o meu mundo. Não quero sentir esta revolta, esta profunda injustiça que sinto ao deparar-me com este novo mundo que não é meu. Quero o meu mundo de volta porque é meu! Ou pelo menos foi meu… Um dia!
Mas, sendo assim porque é que o mundo é tão cruel, que, ao sentir-se magoado comigo, me faz sofrer tanto? Será que lhe fiz um mal tão grande que justifique este ódio que sente por mim?
Eu e o meu mundo… Nós que sempre nos demos tão bem! Sempre consegui que o meu mundo me desse tudo aquilo que eu queria. Podia até não ser naquela altura, mas tudo aquilo que eu queria vinha ter comigo.
Talvez seja por isso que estou a estranhar! Talvez o meu mundo tenha sido sempre demasiado bom para mim. Mas agora… E sem estar à espera tudo muda e o mundo torna-se mau, frio e calculista. Parece que faz de tudo para que as coisas não corram bem.
Eu não estou preparada! Não quero viver neste mundo! Quero o meu mundo de volta. Não percebo porque é que a partir de uma certa altura todos temos que sair do nosso mundo, do mundo que idealizámos, daquele mundo com que sonhámos, do mundo que nos faria felizes e constatar que afinal há um mundo muito maior fora do nosso.
O problema é que nesse mundo não estamos apenas nós. Existem outras pessoas e o mundo já não é só nosso (se é que nos pertence algum bocadinho!).
Eu quero o meu mundo de volta! Era feliz nele. E agora? Apesar de ficar a conhecer outros mundos e, dessa maneira, me sentir a crescer, perdi o meu mundo! O meu mundo! O mundo onde eu tinha crescido e me tornei na pessoa que sou hoje!
Quero o meu mundo. Não quero sentir esta revolta, esta profunda injustiça que sinto ao deparar-me com este novo mundo que não é meu. Quero o meu mundo de volta porque é meu! Ou pelo menos foi meu… Um dia!
quarta-feira, 17 de março de 2010
“Tenho meus olhos quentes de lágrimas”
Hoje tenho os “meus olhos quentes de lágrimas” (Fernando Pessoa) e não os consigo arrefecer. Tento a todo o custo que a água saia, mas não… Ela fica nos meus olhos, tal como a mágoa, a dor e a solidão no meu coração.
O meu coração… Ah, esse sim chora. Chora tanto que dentro de mim corre um rio. Não um rio de água doce, mas um rio de água salgada.
Mas porque é que as lágrimas não caiem e não deixam os meus olhos arrefecer?
Hoje há nevoeiro. Estava um dia tão bonito ontem! Lembro-me, perfeitamente, que ao olhar para o sol até tive que fechar os olhos. O sol estava tão forte que não me deixou contemplá-lo, olhá-lo com atenção para depois poder apreciá-lo e guardar essa imagem no meu coração que só bate… agora… só por bater.
Mas hoje há nevoeiro. Para onde foi o sol? Lembro-me que ao fim do dia, já não era tão forte. Tentei olhá-lo, para o poder guardar no meu coração, mas já era pôr-do-sol e por mais que eu tentasse não o podia impedir de ir… E de repente foi-se… Como é que se foi? Porquê? Não percebo! Só o vi partir…
Caiam lágrimas, por favor, eu preciso de arrefecer os meus olhos!
E agora que estou no nevoeiro? Para onde vou? O que faço aqui? Se ao menos chovesse… A chuva… A chuva faz-me lembrar tanta coisa.
Ah mas as lágrimas não caiem… Porque é que está tudo contra mim? Não vêem que estou no meio do nevoeiro?
O que faço no nevoeiro? Não consigo ver nada. Não consigo pensar.
Conheço um sítio onde há muito sol, mas não posso ir para lá. Não me querem lá. Podia tentar mas posso-me queimar. Posso queimar o meu coração.
Sol, afinal quem és tu? Porque é que me iluminas e me queimas? O que queres de mim? Iluminar-me? Ou queres queimar-me? Não, não quero ouvir a resposta.
O nevoeiro aumenta … Já não aguento mais! Vou procurar esse sítio onde há sol. Vou, já decidi! Quem sabe se me querem lá. Vou a correr, mas tropeço, vacilo e já não me consigo levantar. Vou ficar aqui! Vou voltar a ver-te, ó sol que me iluminas e me queimas? Não sei… Pode ser que um dia o nevoeiro desapareça.
Uma lágrima a cair… E mais uma… Caiem… Estão a cair! Escorrem-me no rosto. Mas não resolve. A mágoa não passa, dura, dura, dura…
O meu coração… Ah, esse sim chora. Chora tanto que dentro de mim corre um rio. Não um rio de água doce, mas um rio de água salgada.
Mas porque é que as lágrimas não caiem e não deixam os meus olhos arrefecer?
Hoje há nevoeiro. Estava um dia tão bonito ontem! Lembro-me, perfeitamente, que ao olhar para o sol até tive que fechar os olhos. O sol estava tão forte que não me deixou contemplá-lo, olhá-lo com atenção para depois poder apreciá-lo e guardar essa imagem no meu coração que só bate… agora… só por bater.
Mas hoje há nevoeiro. Para onde foi o sol? Lembro-me que ao fim do dia, já não era tão forte. Tentei olhá-lo, para o poder guardar no meu coração, mas já era pôr-do-sol e por mais que eu tentasse não o podia impedir de ir… E de repente foi-se… Como é que se foi? Porquê? Não percebo! Só o vi partir…
Caiam lágrimas, por favor, eu preciso de arrefecer os meus olhos!
E agora que estou no nevoeiro? Para onde vou? O que faço aqui? Se ao menos chovesse… A chuva… A chuva faz-me lembrar tanta coisa.
Ah mas as lágrimas não caiem… Porque é que está tudo contra mim? Não vêem que estou no meio do nevoeiro?
O que faço no nevoeiro? Não consigo ver nada. Não consigo pensar.
Conheço um sítio onde há muito sol, mas não posso ir para lá. Não me querem lá. Podia tentar mas posso-me queimar. Posso queimar o meu coração.
Sol, afinal quem és tu? Porque é que me iluminas e me queimas? O que queres de mim? Iluminar-me? Ou queres queimar-me? Não, não quero ouvir a resposta.
O nevoeiro aumenta … Já não aguento mais! Vou procurar esse sítio onde há sol. Vou, já decidi! Quem sabe se me querem lá. Vou a correr, mas tropeço, vacilo e já não me consigo levantar. Vou ficar aqui! Vou voltar a ver-te, ó sol que me iluminas e me queimas? Não sei… Pode ser que um dia o nevoeiro desapareça.
Uma lágrima a cair… E mais uma… Caiem… Estão a cair! Escorrem-me no rosto. Mas não resolve. A mágoa não passa, dura, dura, dura…
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