quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cartas de amor

Amor,
Hoje, mesmo sem querer, fui ao teu encontro. As lembranças invadem a minha mente. Chegam na forma de músicas, de objectos, de cartas. Como é possível que algo que é passado esteja tão presente? Como é possível que o meu amor por ti seja eterno?
Memorias de quando me envolvias nos teus braços e sussurravas ao meu ouvido que me amavas trazem tanta saudade. A vontade de te querer ter e não te poder ter transforma tudo o que tenho em algo miserável. Nada vale a pena, nem nada faz sentido sem ti.
O meu amor por ti deu-me tudo o que precisava. Um amor que se percebe apenas com um olhar. Um amor onde o silêncio fala mais alto que a voz.
Despedaçaste os meus pesadelos e fizeste-me sonhar. Fizeste-me acreditar que o amor era algo real e puro e não uma brincadeira de fazer de conta.
Hoje, mais que nunca, posso dizer que foste o principal, o único.
Saudades, meu amor, são apenas saudades.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Não sou ninguém

Não sou ninguém, pensei eu hoje, no silêncio da noite.
Sou a personagem de um romance que nunca foi escrito.
Sou feita de sonhos que não consegui alcançar.
Não sou ninguém, ninguém. Nem sei sentir, nem pensar, nem querer.
Penso muito, mas o meu pensamento é complexo. Sinto ainda mais, mas não sei lidar com a minha emoção. E aquilo que quero… Quero, mas já nem sei se quero.
E eu… eu mesma. Sou qualquer coisa que não existe à volta de algo que é real.