quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se perderes... perdeste!

Aconselho-te a seguir sempre em frente, sem olhares para trás. Esquece o passado… aprende com o presente. Do passado, guarda apenas boas memórias… esquece tudo aquilo que te fez sofrer e segue em frente… segue para o futuro. Arrisca, joga, participa, faz tudo para ganhares.
Vá lá! Estás aqui para quê? Dá tudo aquilo que tens, gasta a tua última gota de suor, vai até ao fim!
Tens medo? Medo de quê? De perder? Cobarde! Tem antes medo de não participar, tem vergonha de não arriscar.
Se perderes… perdeste! Ao menos estiveste lá. Eu também já perdi e vou continuar a perder. Bem, talvez, mesmo perdendo, ganhei. Sim ganhei… estive lá.
A vida não é um jogo… são vários! Alguns ganhas e muitos perdes!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escrevo-te para dizer que parti

Olá! Como estás? Escrevo-te para dizer que parti! Não me perguntes para onde vou porque não sei… ainda não cheguei. Quando lá chegar saberei!
Estive à tua espera! Sim, esperei por ti… Esperei que viesses ter comigo para te despedires. No fundo, tinha esperança que me pedisses para ficar. Não vieste. Não pediste.
Bastava tão pouco para eu ficar! Bastava teres chegado no último minuto antes de eu ter entrado neste comboio e teres dito “Fica!”. Eu ficaria.
Sabes? Por vezes, uma única palavra faz-nos esquecer tantas outras que já foram ditas. Mesmo que todas essas palavras tenham deixado uma ferida, uma ferida que ainda não está sarada.
Eu não queria partir! Juro, não queria… mas para quê ficar? O que fazia eu aí? De que adiantava ficar à tua espera? No fundo, também sabia que não virias.
Admiro-te! Sempre soubeste exactamente aquilo que querias e tomaste as tuas atitudes de acordo com isso. Admiro-te, admiro-te e admiro-te! Não sei se te cheguei a dizer que te admirava! Cheguei? Bem, não interessa, ficou tanta coisa por dizer!
Fecho os olhos. Ainda me lembro da última vez que te abracei.
De olhos fechados consigo sentir-te. Mesmo sem te teres vindo despedir estiveste sempre comigo.
Acabo de olhar pela janela. Uma última vez… Uma última esperança. Não, não te vi! Se não vieste porque é que estás sempre comigo? Ao menos deixa-me seguir a minha viagem. Preciso de seguir. No mundo nada pára e eu não posso ser excepção.
Adeus! Adeus! Adeus!



"Sometimes you just need to start again, in order to fly"- Alicia Keys no videoclip da música “Doesn’t mean anything”


sábado, 15 de maio de 2010

Vá voltem!

5 para a meia-noite

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caixinha de desejos

Tenho tantos sonhos, tantos desejos… Tenho tantos… Tantos que hoje resolvi guardá-los em caixinhas. Não são umas caixinhas quaisquer, são caixinhas de cetim!
Se abrires uma caixinha podes ver um “Quero viver para sempre!”, se abrires outra podes ver um “Quero ir à Lua!”, se ainda abrires outra pode ser que encontres um “Quero conhecer todos os sítios do Mundo!”, mas sabes uma coisa? Se continuares a abrir vais encontrar um “Vem ter comigo!” ou até um Abraça-me!” .

terça-feira, 4 de maio de 2010

Vida de estudante é difícil, sim senhora!

Hoje gostava de aqui deixar um desabafo de algo que me deixou extremamente irritada…
Ora estava eu sentada num café a ler um livro, numa certa SEGUNDA-FEIRA à tarde, quando chega uma senhora ao pé de mim e tendo reparado que eu tinha livros escolares em cima da mesa, perguntou-me:
-Vida de estudante é difícil, não é?
A senhora disse esta singela frase num tom irónico e foi-se sentar, sem esperar pela minha resposta, pois já tinha em cima da mesa um galão e meia torrada.
No momento em que ela me disse aquilo tive vontade de dizer em alto e bom som que não é tão difícil e tão cansativo quanto ir para um café comer meia torrada e beber um galão. No entanto, contive-me e mantive essa ideia apenas no meu pensamento.
É que eu estava sentada no café porque, depois de um dia inteiro de aulas, ia ter explicação e ainda por cima o livro em questão era o Memorial do Convento de José Saramago.
Fogo, minha senhora, a vida de um estudante é complicada, sim!