segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Escrever

Escrever faz-me viajar. Viajar até um mundo que não é o meu, como se eu fosse a principal figura daquela história e como se todo o mundo girasse á minha volta. Por isso quando escrevo uma história, arrumo as malas e parto, parto até ao mundo do imaginário, ao mundo do faz de conta.
Se calhar é por isso que nunca sonho, ou se calhar sonho acordada. Sonho a escrever, sonho a imaginar. Imaginar uma história que não é a minha, mas que eu sonhei, que eu imaginei. E quando sonho tudo muda, quando sonho deixo de ter medo de sofrer, deixo de ter medo de morrer, deixo até de ter medo de sentir a dor e o amor, porque afinal aquilo é só um sonho, um sonho.
Mas e se a vida for um sonho? Um sonho em que nós decidimos o que acontece… Se for assim se calhar o melhor é viver, sem ter medo de sofrer, de morrer, ou de amar.